Maria, mestra do amor
Todos nós necessitamos de pontos de referência, de pessoas que nos ensinem a caminhar diante do novo de nossa vida, diante dos desafios que surgem no caminho. Em nossa infância tivemos nossos mestres, nossa primeira professora que nos ensinou a escrever as primeiras palavras, nossos mestres que nos prepararam para nos integrar a sociedade. Mas foram nossos pais, com certeza, os nossos primeiros mestres. Temos uma grande mestra em nossa vida, se queremos trilhar os caminhos de Deus, que não pode ser esquecida um dia sequer. É Maria, aquela que Jesus nos entregou como mãe quando morria na cruz. É ela quem nos toma pela mão - como o fez com Jesus menino - e nos ensina a dar os passos em nossa vida humana e em nossa vida de fé. Podemos nos entregar sem reservas a ela, pois sua mão é firme e seu ensinamento é seguro e muito atual. . É natural que Jesus aprendesse gestos humanos de amor com sua Mãe, pois o próprio Evangelho diz que Ele 'crescia em sabedoria e graça diante de Deus e dos homens'. Jesus é amor, pois é filho de Deus e Deus é amor, como nos diz São João. Maria, por participação, também se torna amor e gerou seu "fruto", Jesus - amor. Em Mt 7,15-20, Jesus nos diz que a árvore boa produz bons frutos, ela é a árvore boa que produziu este excelente fruto. Contemplando mais de perto essa árvore, podemos perceber alguns aspectos que se destacam e que podem ser para nós uma verdadeira 'escola de amor'.
Amor à Deus
Maria foi preservada do pecado em vista da concepção de Jesus. O pecado é nosso grande "não" aos planos de Deus sobre nós. Como Maria estava isenta desse risco, toda a sua vida foi um 'sim' constante à vontade de Deus. Seu amor a Ele foi tão grande e puro que, conforme nos dizem os estudiosos da Igreja, Deus a encontrou sobre a face da terra tão aberta à sua graça que a escolheu para ser a mãe de seu Filho Unigênito. "Amor gera amor", diz São João da