MARCs

2308 palavras 10 páginas
FACULDADE DE DIREITO DA UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO
DEPARTAMENTO DE DIREITO PROCESSUAL

MARIANA DE SIQUEIRA OLIVEIRA

OS MEIOS CONSENSUAIS DE RESOLUÇÃO DE CONFLITOS NO CONTEXTO DA CRISE DO JUDICIÁRIO E DO EXCESSO DE JUDICIALIZAÇÃO
Prof. Orientador: Prof. Dr. Carlos Alberto de Salles

São Paulo
- 2013 -
A função do direito na sociedade, sinteticamente, é a ordenadora, ou seja, a de coordenação dos interesses que se manifestam na vida social, de modo a organizar a cooperação entre pessoas e compor eventuais conflitos que surjam entre seus membros.
Segundo Cândido Rangel Dinamarco (2009), em sua obra Teoria Geral do Processo1 “A tarefa da ordem jurídica é exatamente é a de harmonizar as relações sociais intersubjetivas, a fim de ensejar a máxima realização dos valores humanos com o mínimo de sacrifício e desgaste”. Tal harmonização, segundo o autor, deve ser pautada por princípios de justiça e equidade, de acordo com a convicção prevalente em determinado momento e lugar.
Desta forma, o direito é apresentado sociologicamente como forma de controle social, isto é, um instrumento social de que a sociedade dispõe na sua tendência de imposição dos modelos culturais, ideais coletivos e valores que persegue, pela superação das antinomias e conflitos que lhe são naturais.
Conflito, do léxico, é entendido como “Oposição de interesses, sentimentos, ideias; luta, disputa, desentendimento; briga, confusão, tumulto, desordem”2. No caso dos direitos disponíveis, os conflitos de uma sociedade democrática se caracterizam por uma situação em que uma pessoa, pretendendo para si determinado bem, não pode obtê-lo, seja porque quem poderia satisfazer sua pretensão não o faz, seja pela proibição do próprio direito para a satisfação voluntária da pretensão.
Desde as fases primitivas da civilização dos povos, duas eram as formas de resolução dos conflitos interindividuais: a autodefesa (ou autotutela) e a autocomposição. Primeiramente, a autodefesa consiste na

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