marajoaras

Introdução

A cultura marajoara floresceu nas terras em torno do delta do rio Amazonas entre os séculos V e XIII. De origem desconhecida, supõe-se que seja oriunda de tribos nômades da América Central e da Cordilheira dos Andes. arqueólogos descobriram uma miríade de cacos das peças cerâmicas produzidas por esse povo. Dentre eles, peças inteiras de raríssima beleza e durabilidade.

A arte Marajoara, assim como a arte dos povos pré-históricos de maneira geral, é vista por arqueólogos como meio de comunicação de valores, idéias, status social, filiação, mitologia e cosmologia. Produzida por antigos habitantes da Ilha de Marajó, no Pará. Atualmente, a “arte” marajoara não está mais restrita aos museus ou aos gabinetes de pesquisa, mas ganha espaço nas ruas através do artesanato, em que motivos decorativos são reproduzidos com uma grande variedade de suportes. Seu grande apelo popular e sua rápida disseminação em contextos de produção e venda dentro do mercado capitalista têm chamado a atenção dos cientistas sociais. O público leigo tende a confundir a arte marajoara atual com a símbolos visuais do passado em contextos contemporâneos, travestidos de novos significados. A cerâmica Marajoara é extremamente resistente e as técnicas decorativas utilizadas são complexas. As formas de vasilhas e objetos produzidos são muitas. Tal produção revela detalhes sobre a vida e os costumes dos antigos povos da Amazônia. Os Marajoaras faziam vasilhas, chocalhos, machados, potes, urnas funerárias, estatuetas, apitos, bonecas para crianças, cachimbos, porta-veneno para as flechas, além de curiosas tangas de cerâmica (um tapa-sexo usado para cobrir as genitália das mulheres), talvez as únicas, não só na América mas em todo o mundo.

Conclusão

Através desses conceitos ampliamos nossas percepções sobre a realidade estética que nos rodeia. Entendemos, enfim, o enredo