Maquivel em o principe
Aluna: Bárbara Machado Baptista dos Santos
Mat.: 20101101006
O Príncipe, grande obra política de Nicolau Maquiavel, foi escrito no ano 1513 e somente publicado em 1532, após a morte de Maquiavel.
A atenção de Maquiavel nos primeiros capítulos, até o capítulo 14, é no principado (território governado por um príncipe, pode ser considerado um microestado). Onde Maquiavel fala que os poderes de Estado são transmitidos através de herança, por poder aquisitivo, ou por mérito. No principado hereditário, quem ocupa o cargo não é por mérito, e sim pelo seu sangue. Com isso não há dificuldade de manter-se no cargo. Quem está no poder pelo seu próprio mérito, acaba tendo inimigos, pois eles mesmos não concordam com a forma de governo. Para manter-se no poder é necessário seguir a tradição do príncipe anterior, e não alterar as leis nem os impostos. Não tinha ninguém nesses Estados que fossem superiores aos sucessores de Alexandre, logo não tiveram nenhuma dificuldade para governar. Para se manter no poder, ao conquistar Estados em liberdade e com leis próprias, é necessário deixar o povo viver livre. Um grande homem deve ser exemplo para os homens, estes por sua vez seguindo os caminhos daquele aproveitando ao máximo. Quando se está no poder por pouco trabalho e muito dinheiro, há na dependência de outros, por isso seu poder é volúvel e instável. Há duas formas de se tornar príncipe, uma por maldade e outra por seu próprio mérito. Pela maldade, pode até conquistar-se o mundo, mas nunca a glória. Para protestar em favor de um direito, o cidadão deve se informar e se unir, ao invés de usar a violência. No final isso pode gerar três consequências: a opressão do governo, a liberdade ou a desordem. Ter mais dinheiro é ter mais poder e mais vantagens, pois consegue se defender de qualquer ataque. As tropas de um príncipe podem ser próprias, mercenárias ou mistas. A única coisa que leva um cidadão a lutar é um salário, mas não é