Maquinas termicas e fluxos
Supondo que um gás tenha sido submetido a uma transformação na qual a sua temperatura foi mantida constante. Dizemos que ele sofreu uma transformação isotérmica. E considerando que a massa do gás também se manteve constante, concluímos que a pressão e o volume do gás foram as grandezas que variaram durante a transformação. Robert Boyle observou este fato e concluiu:
“Aumentando a pressão de uma massa fixa de gás provoca uma diminuição do volume ocupado e vice-versa, de tal forma que o produto entre essas duas grandezas permaneça constante”.
P . V = K
Transformação isotérmica é quando uma determinada massa gasosa sofre uma transformação à temperatura constante, o volume ocupado pelo gás é inversamente proporcional à pressão exercida.
Pi . Vi = Pf . Vf = K
A seguir o gráfico que representa bem essa transformação:
TRANFORMAÇÃO ISOBÁRICA
Vamos tomar dois sólidos, de mesmo volume, mas de materiais diferentes, um de ferro e outro de alumínio, por exemplo. Aplicando a ambos os sólidos um mesmo acréscimo de temperatura, vamos perceber que eles se dilatam, e o volume obtido pelo ferro e pelo alumínio é diferente um do outro, devido ao coeficiente de dilatação do ferro e do alumínio não serem iguais. Agora vamos realizar o mesmo processo com dois gases diferentes, mantendo a pressão deles iguais, quando obtivermos o resultado veremos que os dois gases obtêm o mesmo volume final. O físico francês Gay-lussac verificou que este fato ocorre para quaisquer gases, e, portanto enunciou:
“O valor do coeficiente de dilatação volumétrica é o mesmo para todos os gases”.
Portanto a transformação isobárica é quando uma determinada massa gasosa sofre uma transformação a pressão constante, o volume ocupado pelo gás é diretamente proporcional à temperatura absoluta.
V/T = K , essa relação é conhecida como Lei de Gay-lussac.
Vi/Ti = Vf/Tf = K
A seguir o gráfico que representa bem essa transformação:
A reta crescente mostra que, ao ser aquecido, o