Maquiavel
O interesse de Maquiavel é mostrar uma leitura dos fatos dos grandes homens, especialmente dos antigos, e que isto servisse de exemplo para todos aqueles que fossem recorrer deles.
Maquiavel faz um alerta sobre a importância do conhecimento histórico, mas acima de tudo, faz um desafio aos homens de modo geral a retratarem-se nos ensinamentos antigos e, se possível, colocá-los em prática.
Maquiavel não propôs nenhum modelo de Estado de forma explícita, mas deixou as suas ideias expressas de forma diluída nas suas obras de maior fama, como por exemplo
“O Príncipe”.
A razão de Estado de Maquiavel é sempre tê-lo como fim único para o seu governante.
O governante deve-se adiantar aos problemas do Estado para evitar a sua ruína, mesmo que para isso seja preciso utilizar os métodos mais cruéis que lhe forem necessários.
Ele defende que um governo deve ter como fim único a preservação do Estado.
Para ele, reprimir, condenar, julgar são itens de uso exclusivo dos governantes. Cada um deve ser utilizado de acordo com as suas necessidades.
As posições opostas são, segundo Maquiavel, a razão de Roma ter mantido a sua liberdade durante séculos, pois com essas divergências criaram-se condições para estabelecer leis, e estas, portanto, tornarem-se ponto de referência à manutenção do Estado Romano.
Em “O Príncipe”, Maquiavel diz como deve ser e agir o governante capaz de garantir a autoridade de um Estado naquela situação onde a ditadura imperava.
Maquiavel não é idealista, é realista. Propõe estudar a sociedade pela análise da verdade efectiva dos fatos humanos, sem se perder em especulações. O objecto das suas reflexões é a realidade política.
Renascimento
O Renascimento teve origem na Itália. Foi uma época de transição onde concorrem estruturas medievais em decadência e a agitação dos novos tempos estimulada pela valorização do indivíduo, o desenvolvimento das relações comerciais, o período de novas descobertas técnicas, científicas e marítimas, mas sem