Maquiavel
No mundo globalizado, com TV e internet, a propaganda é um importante meio de comunicação para empresas. A publicidade na maioria das vezes é investida como meio de iludir, como foi feito em governos ditatoriais. A criança é o principal alvo de propagandas, muitos são contra ou a favor das propagandas destinadas às crianças; mas é necessário impor um limite, com consciência.
Nas propagandas destinadas às crianças, encontra-se uma procura de iludir, persuadir crianças para a compra de um determinado produto, como brinquedo ou comida (na maioria das vezes calóricas). Para esse convencimento, a publicidade utiliza estratégias, como uso de personagens de desenho e artigos colecionáveis; buscando vender um produto para uma criança que não tem sua consciência formada. Pais e ONGs de defesa das crianças apoiam leis para impor limites às propagandas destinadas a esse público. Nesse sentido, as propagandas infantis de caráter ilusório não podem mais ocorrer.
Setores de publicidade não defendem a aprovação de uma resolução que proíbe propagandas infantis, pois irá acabar com o mercado publicitário infantil. Publicitários dizem que a medida é incoerente e que já existe a regulamentação do Conar, que controla a publicidade. Desse modo, as propagandas ainda irão continuar com seu caráter ilusório destinado as crianças; que muitas vezes não tem consciência de sua real necessidade de consumo e responsabilidade consigo mesma.
É necessária uma lei nacional para propagandas infantis, não que acabe com o mercado publicitário infantil, mas impor limite a essa publicidade; buscando mostrar a realidade do produto. Para propagandas como de alimentos calóricos, é necessário conscientizar as crianças que esse alimento faz mal a sua saúde, mostrando que deve ter um consumo moderado. Deve-se preparar as crianças para o mundo que está. Dessa maneira, teremos crianças conscientes e propagandas menos ilusórias, sem abusos.