Maquiavel
“Os fins justificam os meios”
“Homens ofendem por medo ou por ódio”
“Um príncipe sábio deve observar modos similares e nunca, em tempo de paz, ficar ocioso”
A história da humanidade é marcada por grandes acontecimentos frutos da evolução do pensamento humano, numerosas e variadas teorias tentam explicar a origem do Estado, e todas elas contradizem nas suas premissas e nas suas conclusões. O problema é dos mais difíceis, porquanto a ciência não dispõe de elementos seguros para reconstituir a história e os meios de vida das primeiras associações humanas. Basta ter em vista que o homem apareceu na face da terra há cem mil anos, pelo menos, enquanto os mais antigos elementos históricos de que dispomos remontam apenas há seis mil anos.
O poder do governo sempre precisou de crenças ou doutrinas que o justificassem, tanto para legitimar o comando quanto para legitimar a obediência.
A princípio, o poder do governo em nome e sob a influência dos Deuses, contando assim, com uma justificação natural, aceitável pela simples crença religiosa. Mas, havia necessidade de uma firme justificação doutrinária do poder, que foi se tornando cada vez mais imperiosa, até apresentar-se como problema crucial da ciência política, neste contexto refletem o pensamento político dominante nas diversas fases da evolução humana, nestes períodos de transição vários filósofos procuraram explicar a derivação do Estado conceituando como poder: sobrenatural (estado divino); da Lei ou da razão (Estado humano) e da história ou da evolução (Estado Social).
Essas diversas doutrinas assinalam a marcha da evolução estatal no tempo da Antigüidade remota à atualidade, ou seja, a partir do Estado fundado no direito divino, entendido como expressão sobrenatural da vontade de Deus, ao Estado moderno, entendido como expressão concreta da vontade coletiva.
Em meados da Idade Moderna encontramos a raiz do pensamento absolutista sob a tese de dois brilhantes pensadores, que por sua vez se