Maquiavel Obra
O Príncipe, provoca diversas interpretações e controvérsias. Umas das interpretações é que a obra defende o absolutismo e o imoralismo. Através de uma simples leitura rápida da obra surge o termo Maquiavélico (Individuo Traiçoeiro) que faz o possível para ficar no poder desde o moral e imoral. Segundo Maquiavel “o poder é conquistado e mantido o que justifica o poder absoluto”.
Maquiavel afirma que o príncipe deve ser dotado de “virtu” e “fortuna”. Na Virtu, são governantes especiais sendo capazes de provocar mudanças na historia. Já na fortuna, o príncipe para agi bem, não deve deixar escapar a oportunidade. Essas duas características estão fortemente relacionadas, um governante não pode ter somente fortuna, pois seria visto como um oportunista e também não pode ter somente a virtu, pois o governante tem que estar sempre atento a sorte e as oportunidades que lhe aparecem.
A política encontra em si a própria justificação. Isso não implica que o individuo deva ser mal, mas o que é ruim para alguns pode ser necessário em seu governo. Maquiavel quanto a isso faz uma separação entre ética e política(moral laica e autonomia política). A nova ética e voltada a preocupação nas consequências, não se trata de amoralismo mas uma moral que mostra o que é útil á comunidade. Maquiavel distingue o príncipe que possui virtu, ou seja o príncipe que é forçado pela necessidade a usar violência do tirano que age por capricho ou interesse próprio. Ou seja, a avaliação moral não deve ser feita antes da ação política mas após ela, ou seja, a partir de uma ação especifica em função de seu resultado.
Tem-se também a moral