MAQUIAVEL 2 TPM Editado

Thaísa Silva Fonseca 13/0135101
MAQUIAVEL. Comentários sobre a primeira década de Tito Lívio. Livro Primeiro.

Maquiavel inicia seu texto “Comentários sobre a primeira década de Tito Lívio” falando sobre a origem das cidades, fundadas por naturais do país ou por estrangeiros, existe também a cidade construída pelo príncipe, que não tem como objetivo fixar residência, mas apenas glorificar o príncipe. (MAQUIAVEL, 1994, p.19/20)
O autor afirma que o homem é mal por natureza, e que de uma forma ou de outra, irá revelar sua malvadeza. O que torna o homem bom são as leis, que são indispensáveis, pois a falta delas gera a desordem. (MAQUIAVEL, 1994, p.29)
Ao analisar a república Romana, o autor acredita que as oposições entre povo e aristocracia, que geraram desordens, devem ser encaradas como um progresso que gerou o nascimento de novas leis e regulamentos e que proporcionaram a liberdade de todos. (MAQUIAVEL, 1994, p.31/32)
Sobre a salvaguarda da liberdade, Maquiavel afirma “se deve sempre confiar um depósito a quem tem por ele menos avidez”, ou seja, aos plebeus, pois os aristocratas possuem maior sede por dominó. Acredita-se que as maiores ameaças em uma República são as pessoas que já possuem bens ou poder, pois por medo de perde-lo buscam sempre por mais, possuindo assim, maior capacidade de alterar a ordem. (MAQUIAVEL, 1994, p.33/34)
A acusação pública ou diante de um magistrado ou tribunal é um direito útil e necessário, é o que mantem a liberdade em uma república. A acusação pública tem dois efeitos: o provoca o temor, àquele que é acusado, conferindo segurança ao Estado e impede que algum cidadão seja enaltecido, o que poderia provocar a ruína da república. Os juízes de uma acusação devem ser muitos, evitando assim, que haja manipulação. (MAQUIAVEL, 1994, p.41/42)
É indispensável que um príncipe tenha virtude e sabedoria para não deixar a seu sucessor a sua autoridade, pois este poderá utilizar o poder de maneira ambiciosa. Ele não deve carregar sozinho