Mapeamento objeto relacional
Hoje em dia o paradigma de orientação de objetos é muito difundido no processo de desenvolvimento de software. Porém, não existem soluções comerciais robustas e amplamente aceitas para a persistência de dados.
Existem alguns frameworks de persistência no mercado e o seu uso está se tornando cada vez mais comum. Contudo, mesmo estes frameworks gerando todo o mapeamento objeto relacional, é necessário que o analista entenda o que foi gerado por estes frameworks para em uma eventual necessidade fazer ajustes no código gerado.
Antes de prosseguir no assunto, é necessário definir o que é um modelo Relacional e o que é um modelo Orientado a Objetos.
A abordagem relacional está baseada no princípio de que as informações em uma base de dados pode ser consideradas relações matemáticas e que estão representadas de maneira uniforme com o uso de tabelas bidimensionais.
Os dados de um SGDB relacional, podem ser facilmente recuperados através da linguagem de consulta SQL (Structured Query Language).
Dentre as vantagens do modelo Relacional, uma delas é que as regras e rotinas para tratamento da persistência dos dados podem ser criadas no próprio banco de dados relacional.
Uma das desvantagens é a grande dificuldade de se abstrair a realidade, transformar em objetos de banco (tabelas com suas relações e chaves) em um problema do mundo real.
O modelo Orientado a Objetos possui basicamente os mesmos conceitos do paradigma de orientação a objetos existente para o desenvolvimento de software.
Dentre as características utilizadas no modelo Orientado a Objetos podemos citar algumas tais como: Encapsulamento, Herança e Polimorfismo. Características estas que estão sempre presentes no paradigma de orientação a objeto.
Algumas vantagens da utilização do modelo Orientado a Objetos é a facilidade que se possui em se abstrair a realidade e a possibilidade de reutilização. Os objetos podem ser facilmente reutilizados quando se faz