Mapeamento de objetos relacionais
Por Bárbara Ranieri | 16 de janeiro, 2013 | 0 comentários
Durante o desenvolvimento de software, é evidente a preocupação em que se tem em aumentar a produtividade sem abrir mão da qualidade. No que se refere a banco de dados, é possível a utilização de um framework ORM que nos permita focar mais nas regras de negócios da aplicação do que na persistência de dados em si, permitindo um desenvolvimento mais rápido e consistente. Neste post, você verá os principais conceitos de ORM e alguns frameworks voltados especificamente para a plataforma .NET.
O que é um ORM, afinal?
Visando aproveitar ao máximo o conceito de Orientação a Objetos, o Mapeamento Objeto-Relacional (ORM) consiste em um framework que tem por objetivo suprir as disparidades entre o paradigma orientado a objetos e o modelo entidade-relacional, criando uma ponte (mapeamento) entre o modelo relacional e o modelo orientado a objetos. Ou seja, ao trabalhar com essa abordagem, é possível a construção de sistemas utilizando o paradigma orientado a objetos, cujo os objetos são persistidos em um banco de dados relacional.
Um ORM possui diversos métodos básicos que irão realizar a interação entre a aplicação e o banco de dados, se responsabilizando por algumas tarefas básicas, como o CRUD (Create, Read, Update e Delete), por exemplo. Além disso, o ORM irá gerenciar os detalhes de mapeamento de um conjunto de objetos para um banco de dados.
O ORM reduz ao mínimo a necessidade de escrever códigos de conexão e queries SQL. Dessa forma, é possível obter uma redução significativa nos códigos da aplicação, gerando um código mais elegante e consequentemente ampliando a facilidade de posteriores manutenções na aplicação.
É importante deixar claro que a utilização de um framework ORM não substitui totalmente a necessidade da utilização de SQL na sua aplicação. Embora o ORM satisfaça a maior parte das necessidades de interação com o banco de dados, em alguns