Mapa de risco
1. INTRODUÇÃO A segurança no ambiente de trabalho assume papel primordial na qualidade de vida dos colaboradores. A ocorrência de acidentes é um fato não desejado pelas organizações, e que consequentemente ocasiona perdas muitas vezes irreparáveis tanto para a organização como para com o trabalhador. A prevenção de acidentes e doenças ocupacionais relacionados ao trabalho é garantida na legislação trabalhista brasileira (CLT) através de Normas Regulamentadoras de Medicina e Segurança do Trabalho (NRs), as quais visam o bem estar e segurança do colaborador durante a jornada de trabalho. Dentre as NRs se encontra a NR5 a qual versa sobre a constituição da Comissão Interna de Prevenção de Acidentes (CIPA). Uma das atribuições da CIPA é a elaboração do Mapa de Riscos. Segundo Rocque (2006), o conceito de risco envolve a quantificação e qualificação da incerteza, tanto no que diz respeito às “perdas” como aos “ganhos”, com relação ao rumo dos acontecimentos planejados. De acordo, com Hall et. al. (2000), o Mapa de Riscos consiste em um conjunto de registros gráficos que buscam representar os riscos existentes nos diversos ambientes, ou postos de trabalho. O objetivo do mesmo é de reunir as informações necessárias para estabelecer o diagnóstico da situação de segurança (e saúde) no ambiente e, também, informar e conscientizar as pessoas, que praticam alguma atividade naquele ambiente, dos riscos ali existentes através de uma forma fácil de visualização. A partir da planta baixa de cada setor são levantados todos os tipos de riscos, classificando-os por grau de perigo: pequeno, médio e grande. Estes tipos são agrupados em cinco grupos classificados pelas cores vermelho, verde, marrom, amarelo e azul, onde cada grupo corresponde, respectivamente a um tipo de agente: químico, físico, biológico, ergonômico e acidental. O Mapa deve ser colocado em um local visível para alertar aos trabalhadores sobre os perigos existentes