Liderança e gestão de equipas
* No entanto há autores como George Herbert Mead que argumentaram que a mente, o ser e a sociedade são o produto comum de interacções entre os indivíduos uns com os outros e que as distinções se vão produzindo em função de relações pragmáticas entre os indivíduos de uma comunidade uns com os outros e com o meio físico. No final nenhum de nós existe fora de algum grupo nem os grupos são “entes” com significado fora daqueles que os constituem.
* Frederic Bartlett demonstrou através de várias investigações que existe uma construção social da realidade que seb reflecte na forma como “recordamos”.
* Norbert Elias escreveu sobre a importância dos grupos numa obra chamada “Os estabelecidos e os de fora”, em que descreve duas comunidades que partilhavam o mesmo espaço, riqueza, posição social, educação, empregos, tipo de habitação e não obstante uns consideravam-se superiores aos outros e passados alguns anos os segundos “aceitavam” essa escala de valor.
* Erwin Goffman fala da vida enquanto uma “dramaturgia” que nos atribui papéis em “scripts” sociais que procuramos cumprir.
* Estes três autores não postularam a necessidade de grande clareza na separação entre a categoria “indivíduo” e a categoria “grupo” porque realmente uns não existem sem os outros em sentido estrito. Somos seres sociais e sobrevivemos em conjunto e não como entidades ou agentes isolados e autónomos.
* As organizações não são meras colecções de seres, de indivíduos que executam tarefas. Actualmente, até poderíamos dizer com mais propriedade, partes de tarefas, uma vez que a divisão social do trabalho nos faz de modo crescente completamente