maome
Falecimento: 8 de junho de 632 d.C., Medina Não existem dados históricos sobre a vida do profeta. Seu nome completo era Muhammad Bin Abdullah Bin Abdul Mutalib Bin Hachim Bin Abd Manaf Bin Kussay - e passou à história como Muhammad: Maomé é a tradução para o português e não é bem vista no mundo muçulmano.
Sua biografia baseia-se nos hadith, uma vasta coleção de orientações e narrações deixadas por ele, que formaram as máximas da tradição muçulmana. Aos 20 anos, Maomé foi escolhido pela viúva Kadija como homem de confiança para acompanhar suas caravanas à Síria. Eles se casaram cinco anos depois.
A morte de Kadija e de seu tio e protetor Abu Talib, em 619, expôs o profeta e seus seguidores à hostilidade dos coraixitas, a tribo do próprio Maomé e que dominava sua cidade natal, Meca.
Pela cidade de Meca passavam rotas comerciais vindas do Mediterrâneo, do Extremo Oriente e da África oriental negociando especiarias, tecidos finos, ouro, marfim, escravos, cereais, azeite. A base da prosperidade local eram o comércio e o culto associados a seu santuário sagrado. Nesse templo construído em forma de cubo as tribos árabes guardavam as imagens e símbolos de seus deuses, a Caaba, a pedra negra meteórica que todos os árabes cultuavam como um presente do céu.
Maomé falou abertamente contra a idolatria, isto é, o culto a imagens, e contra os males sociais de seu tempo. Os coraixitas temeram que a nova crença destruísse os ídolos sagrados fizesse Meca perder seu atrativo de santuário religioso.
Maomé e seus seguidores tiveram que fugir da cidade, no ano de 622. Foram para Yathrib - que passaria a ser chamada Medina, a Cidade do Profeta. Foram muito bem acolhidos, mas não por acaso: havia interesse em abrigar o profeta e conquistar o mesmo status religioso da cidade vizinha e rival, Meca.
A partida de Meca é chamada de hijrah, palavra que