História de maomé
Para os muçulmanos, Maomé foi precedido em seu papel de profeta por Jesus[->6], Moisés[->7], Davi[->8], Jacob[->9], Isaac[->10], Ismael[->11] e Abraão[->12]. Como figura política, ele unificou várias tribos árabes, o que permitiu as conquistas árabes daquilo que viria a ser um império islâmico que se estendeu da Pérsia[->13] até à Península Ibérica[->14].
Não é considerado pelos muçulmanos como um ser divino, mas sim, um ser humano; contudo, entre os fiéis, ele é visto como um dos mais perfeitos seres humanos.[carece de fontes[->15]]
Nascido em Meca[->16], Maomé foi durante a primeira parte da sua vida um mercador que realizou extensas viagens no contexto do seu trabalho. Tinha por hábito retirar-se para orar e meditar nos montes perto de Meca. Os muçulmanos acreditam que em 610[->17], quando Maomé tinha quarenta anos, enquanto realizava um desses retiros espirituais numa das cavernas do Monte Hira, foi visitado pelo anjo Gabriel[->18] que lhe ordenou que recitasse uns versos enviados por Deus, e comunicou que Deus o havia escolhido como o último profeta enviado à humanidade. Maomé deu ouvidos à mensagem do anjo e, após sua morte, estes versos foram reunidos e integrados no Alcorão[->19], durante o califado de Abu Bakr[->20].
Maomé não rejeitou completamente o judaísmo[->21] e o cristianismo[->22], duas religiões monoteístas[->23] já conhecidas pelos árabes[->24]. Em vez disso, informou que tinha sido enviado por Deus para restaurar os ensinamentos originais destas religiões, que tinham sido corrompidos e esquecidos.
Muitos habitantes de Meca rejeitaram a sua mensagem e começaram a persegui-lo, bem como aos seus seguidores. Em 622[->25] Maomé foi obrigado a abandonar Meca, numa migração conhecida como a Hégira[->26] (Hijra), tendo se mudado para Yathrib (atual Medina[->27]). Nesta cidade, Maomé