Manutenção de rodovias

MATEUS FRANZOI MIGUEL

Manutenção de rodovias

UNIVERSIDADE FEDERAL DE MATO GROSSO DO SUL
CURSO DE ENGENHARIA CIVIL
CAMPO GRANDE – MS
2013
1. INTRODUÇÃO

A história rodoviária no Brasil demonstra que o grande auge da construção de rodovias se deu nas décadas dos anos 60 e 70, decorrente da carência emergente de uma malha rodoviária apropriada ao transporte dos produtos, principalmente agrícolas e ao desenvolvimento sócio-econômico geral da nação.

Este crescimento acelerado da rede rodoviária pavimentada provocou mudanças significativas do ponto de vista da conservação rodoviária no DER, uma vez que estavam sendo alteradas as características rodoviárias da pista de rolamento que se transformava de leito estradal terroso para pavimentado, bem como, os seus dispositivos adjacentes tais como a drenagem, sinalização horizontal e vertical, entre outros.

Além desta transformação, no que diz respeito às rodovias pavimentadas, estava sendo criada uma variedade de tipos de pavimentos dada as diferentes características regionais, cujas soluções dos pavimentos implantados, variaram desde as pavimentações com pedras irregulares, pavimentos asfálticos, pavimentos poliédricos, e pavimentos em concreto de cimento portland. Quanto aos pavimentos asfálticos, as variedades existentes, são os do tipo em tratamentos superficiais, os em pré-misturados a frio, a quente e os em concreto asfáltico usinado a quente.

Qualquer sistema que não for submetido a limpezas rotineiras e a manutenções periódicas diminui sua vida útil e se deteriora muito antes de atingir a vida útil de projeto. A pavimentação por ter um alto investimento inicial requer alguns cuidados especiais, visando manter as melhores condições da pista para o perfeito funcionamento da mesma. Omitir a manutenção conduz certamente a um funcionamento defeituoso, à paralisação completa ou a perigos ainda maiores, por isto a manutenção das rodovias é