manuel bandeira
Manuel Bandeira (1886-1968) foi poeta brasileiro. Foi também professor de Literatura, crítico literário e crítico de arte. Inicialmente interessado em música e arquitetura, descobriu a poesia por acaso, na condição de doente, em repouso, para tratamento de uma tuberculose. Os temas mais comuns de sua obra, são entre outros, a paixão pela vida, a morte, o amor e o erotismo, a solidão, o cotidiano e a infância.
Manuel Bandeira, nasceu na cidade do Recife, Pernambuco, no dia 19 de abril de 1881. Filho do engenheiro Manuel Carneiro de Souza Bandeira e de Francelina Ribeiro.
Em 1913 viajou para Suíça, em busca de cura, onde conheceu o jovem e mais tarde, famoso poeta francês Paul Éluard. Discutem sobre a possibilidade do verso livre na poesia. Esse aspecto técnico veio fazer parte da poesia de Bandeira, que foi considerado o mestre do verso livre no Brasil.
Em 1919 publicou "Carnaval", que representou sua entrada no movimento modernista. Em 1922, Bandeira morava no Rio de Janeiro e estava distante do grupo paulista que centralizava os ataques à cultura oficial e propunha mudanças.
Manuel Bandeira vai cada vez mais se engajando no ideário modernista, publica em 1924 "O Ritmo Dissoluto", e em 1930 publica "Libertinagem", obra de plena maturidade modernista. No poema "Evocação do Recife" que integra a obra Libertinagem, ao mesmo tempo que tematiza a infância, faz uma descrição da cidade do Recife, no fim do século XIX. Foi eleito para Academia Brasileira de Letras, em 1940, ocupando a cadeira de nº24. Manuel Carneiro de Souza Bandeira Filho, faleceu no dia 13 de outubro de 1968.
Obras de Manuel Bandeira:
A Cinza das Horas (1917), Carnaval (1919),Os Sapos (1922), Libertinagem (1930), Crônicas da Província do Brasil (1937), Guia de Ouro Preto (1938), Lira dos Cinquent'Anos (1940),Intinerário de Pasárgada (1954), Flauta de Papel (1957), Estrela da Tarde (1963)Andorinha, Andorinha(1966,textos reunidos por Drummond),Evocação do Recife (1966).