manuel aproximação estratégica
Empresa Júnior de Direito UFBA
Manual de aproximação estratégica perante a OAB
INTRODUÇÃO:
A Constituição Federal de 1988 trouxe inquestionáveis avanços no âmbito da política educacional do ensino superior brasileiro. Além de consolidar o direito à educação no rol dos direitos fundamentais, a Carta
Magna também delineou, no art. 207, três vertentes principais segundo as quais o Estado deve se orientar para garantir uma educação de qualidade: pesquisa, ensino e extensão.
É em 1989, neste cenário constitucional, que ocorreu no Brasil o advento do que é hoje o mais expressivo programa de extensão universitária nacional, o
Movimento Empresa Júnior (MEJ).
O MEJ brasileiro é o maior do mundo e vem se expandindo por todo o país, com aderência de estudantes das mais variadas áreas de conhecimento das maiores Universidades brasileiras. Apesar disso, há setores da sociedade que ainda resistem à atuação das Empresas Juniores (EJ’s) e muito disso se deve à falta de informação quanto ao funcionamento dessas associações, bem como à confusão que se faz a respeito das atividades realizadas pelas EJ’s.
Assim, quando se trata em especial das EJ’s de Direito, deve-se ter bastante cautela com a imagem construída perante a Ordem dos Advogados do Brasil (OAB). A OAB é uma instituição conservadora em diversos aspectos, pois a maior parte de seus membros são advogados de gerações anteriores, adeptos a uma advocacia tradicional, e que por vezes não acompanham as constantes modificações da advocacia e do ensino superior.
Devido a esse conservadorismo, algumas seções da OAB não conhecem o objetivo educacional e o funcionamento das EJ’s, encarando tais associações como uma ameaça ao mercado da advocacia, como se houvesse concorrência entre advogados e EJ’s de Direito. E, por conta desse equívoco, têm certas restrições à participação de graduandos de Direito no MEJ.
Cabe, então, esclarecer, sempre através de diálogo harmônico,