Manoel bandeira
Manoel Carneiro de Souza Filho é um dos maiores nomes da poesia moderna brasileira.Natural do Recife,transferiu-se aos 10 anos com a família para o Rio de Janeiro,onde cursou o secundário no Externato do Ginásio Nacional,hoje Colégio Pedro II,bacharelando-se em letras.
Interrompeu os estudos de Engenharia na Escola Politécnica de São Paulo 1904 devido á tuberculose. Apesar de viver até aos 82 anos,a quebra de sua rotina de vida pela manifestação da doença,até então fatal,marcou o início de sua produção literária.Em 1917,influenciado pela poesia simbolistica e pós-simbolistica da Europa,onde passou por estações de cura, publicou seu primeiro livro:A Cinza das Horas.Seu segundo livro de pemas,Carnaval(1919),diferentemente do primeiro que sugere uma busca da simplicidade,caracteriza-se pela liberdade de composição rítmica e afirma o autor como pioneiro do modernismo.No livro figura o famoso poema Os Sapos,sátira ao parnasianismo,que veio ao ser declamado,três anos depois,durante a Semana de Arte Moderna de 1922.Bandeira não participou diretamente da Semana ,mas mantinha amizade com os modernistas e colaborou nas revistas Klaxon,Antropofagia,Lanterna Verde,Terra Roxa e A Revista.Exerceu também as atividades de inspetor de ensino,professor,cronista,críticos de artes plásticas,de literatura,de música e de cinema e historiador literário.Outros livros famosos são:Libertinagem(1930),Estrela da Manhã(1936),Opus 10(1952)e Estrela da Tarde(1963).Morreu no dia 13 de outubro de 1968 no Rio de Janeiro.