Mankiw resumido cap. 27

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27. FINANÇAS E RISCOS

Quando se pensa em investimentos, deve-se levar em conta o valor presente e o valor futuro. O presente é a quantia que seria necessária para produzir aquela quantidade. E o valor futuro é quanto o dinheiro de hoje vai render.

Algumas pessoas são avessas ao risco, ou seja, para elas desagradam as coisas ruins mais do que agradam as coisas boas. Elas tem, portanto uma utilidade marginal decrescente em função da riqueza, ou seja, com o enriquecimento, o ganho de utilidade pelo aumento da riqueza é proporcionalmente menor.

Há um tradeoff entre risco e retorno, ou seja, a pessoa escolhe entre uma opção segura com menor rendimento ou uma arriscada com maior rendimento. Para se administrar o risco, procede-se à diversificação do risco, com a substituição de um só risco por um grande número de riscos menores e não correlacionados. Quando maior o desvio padrão do retorno de uma carteira de investimento maior será o risco. Assim, temos o risco idiossincrático, que afeta apenas um agente, e o risco agregado, que afeta todos os agentes econômicos.

Outra forma de minimizar o risco é fazendo um seguro. O papel do seguro não é eliminar o risco, mas distribuí-los com maior eficiência. Os seus principais problemas são a seleção adversa e o risco moral.

Quando procedemos à avaliação de ativos, devemos levar em conta três teorias.

A primeira é a Hipótese dos Mercados Eficientes, que diz que o equilíbrio da oferta e da demanda dá o preço justo. De acordo com ela, todas as ações são corretamente valorizadas o tempo todo, com os preços refletindo todas as informações públicas sobre o valor do ativo. É o conceito de informationally efficient. Segundo ele, os preços devem seguir um random walk, e o que muda os preços são as notícias imprevisíveis.

A segunda é a Análise Fundamentalista. Ela é o estudo das demonstrações contábeis e das expectativas futuras para determinar o valor da empresa. Para eles, há ações desvalorizadas, supervalorizadas ou

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