Manifesto do partido comunista

Após a leitura da obra Manifesto do Partido Comunista, Karl Marx e Friedrich Engels, havendo principal atenção nos capítulos I e II, fizemos uma análise em grupo onde expomos três pontos os quais vemos como sendo os principais, relacionando-os ao dias atuais. O primeiro é a questão do trabalhador assalariado. A maneira como Marx aborda o assunto e justifica-o com base em questões econômicas ainda é vista nos dias de hoje. Marx afirma que “[…] o que o operário assalariado obtém com sua atividade apenas é suficiente para reproduzir sua pura e simples existência.”, (p.61), esta situação continua sendo persistente nos dias atuais, pois o trabalhador assalariado vive em um desejo ilusório de melhora em seu estilo de vida, onde quem realmente lucra é a classe de maior poder aquisitivo, porque para ele é “permitido” apropriar-se apenas daquilo que seja suficiente para sua sobrevivência. Um exemplo da desigualdade existente entre os que trabalham com o “sonho” de adquirir uma melhora no aspecto socioeconômico e os que lucram com essa situação, é uma análise (em parte) do que acontece hoje com o chamado “MST (Movimento dos Sem Terra)” um grupo de pessoas que lutam pelo direito de poder adquirir um espaço (pedaço de terra) onde possam cultivar seu próprio alimento, enquanto os que as têm apenas vê nelas um capital, independente da vontade de torná-las produtivas ou não. O segundo é a questão da prostituição (explícita e implícita). De acordo com Marx "A burguesia rasgou o véu de comovente sentimentalismo que envolvia as relações familiares e as reduziu a meras relações monetárias.", (p.48), assim entendemos que as mulheres eram hipocritamente utilizadas nas relações familiares, ou seja, tornavam-se submissas aos interesses políticos (aumento de patrimônio) de seus respectivos maridos. A mulher era tida como "objeto" de valor material, sendo assim apresentava-se aí a "[…] prostituição oficial e não-oficial.", (p.64). Os burgueses tinham suas esposas unicamente com o