O manifesto do partido comunista
O livro “O manifesto do partido comunista” escrito por Karl Marx e Friedrich Engels é considerado o texto introdutório do marxismo no mundo, o que provocou uma transformação histórica. Ao analisar a luta de classes e defini-la como motor da história, Marx e Engels propõem, em seus escritos, a destruição da ordem burguesa e a ascensão do proletariado ao poder. A partir daí, todos devem caminhar a favor da construção de uma sociedade coletivista e humanitária.
A obra subdivide-se em quatro partes e são elas: I. Burgueses e proletários; II. Proletários e comunistas; III. Literatura socialista e comunista; IV. Posição dos comunistas em relação aos diferentes partidos de oposição.
Na primeira parte – Burgueses e proletários – aborda-se a luta de classes como característica das mais antigas sociedades, destacando a oposição histórica entre opressores e oprimidos. A burguesia, apesar de sua postura extremamente revolucionária a qual rompe com o feudalismo, ao assumir o poder, não vai acabar com a opressão, mas ao contrário, vai perpetuá-la assumindo ela mesma o papel de classe opressora e dando ao proletário o papel de oprimido.
Os oprimidos já nascem sendo explorados e por isso, é desde o seu nascimento que se configura um verdadeiro cenário de luta de classes, uma vez que o proletário objetiva voltar-se contra os seus “criadores”, os burgueses, que não promovem o bem estar dos principais responsáveis por sua riqueza e prosperidade.
Em uma segunda parte do livro – Proletários e comunistas – é mostrado que a partir das lutas do proletariado surge o partido comunista, o qual se revela como único partido capaz de tirar a burguesia do poder e promover a ascensão dos oprimidos, pois o partido comunista, diferente dos outros, apresentava interesses comuns do proletariado independente da nacionalidade e representava os interesses do movimento como um todo, apesar