Manifesto comunista
Escrito por Karl Marx e Friedrich Engels entre dezembro de 1847 e janeiro de 1848, o livro foi publicado pela primeira vez em Londres em fevereiro de 1848. O livro pode-se dizer, é uma reação dos comunistas à forma como tal partido era encarado à época. Nesse sentido a introdução discorre sobre o medo que o comunismo causa nas classes dominantes de então, representados pela burguesia emergente, igreja e governantes, que acaba por unir todos os poderosos em uma aliança, satanizando o adversário que causa a desordem. . O texto é constituído em 4 partes, a saber: Inicia-se com "Burgueses e Proletários", primeira parte, resumindo a história da humanidade desde tempos antigos até os dias de então, descrevendo as duas classes sociais que dominaram o cenário. A contribuição deste capítulo é a descrição das enormes transformações que a burguesia industrial provocou no mundo, representando "na história um papel essencialmente revolucionário". Porém, critica severamente o modo de produção capitalista e estrutura social decorrente dela. Ao analisar historicamente as várias formas de opressão social, mostra a burguesia como nova classe opressora, salientando seu aspecto monetário frio em detrimento das relações pessoais e sociais, tratando o operário como simples peça de trabalho, situação que, juntamente com os recursos de aceleração de produção, destrói todo atrativo para o trabalhador, contribuindo para sua miséria e “coisificação”. Na parte II, intitulada "Proletários e Comunistas", inicia-se uma clara defesa em favor do partido comunista, que começa, á época, ser contestado em seus ideais. O manifesto passa a se defender das criticas que lhe são impostas, tais como “a abolição da propriedade privada, da supressão da liberdade do indivíduo, da perda da cultura, da liberdade, dos direitos, da abolição da família, substituindo a educação doméstica pela educação social”. Lista, também, algumas medidas que poderiam ser