Manifestações

Relatório sobre as Manifestações no Brasil

As manifestações populares que tomaram conta do país tiveram início no mês de junho de 2013 e tiveram como objetivo, primeiramente, a redução da tarifa de ônibus, que havia aumentado cerca de R$0,20 nas principais cidades do Brasil.
A propagação de ideias via Internet é a principal demonstração do alcance que a tecnologia possui atualmente nas vidas dos cidadãos, especialmente os jovens. As redes sociais, como Facebook, Twitter e Youtube foram as principais ferramentas de divulgação das manifestações e também como uma forma de acompanhar tudo o que acontecia durante os protestos.
Em um primeiro momento das manifestações, verificou-se um não apoio por parte da mídia, muitas vezes classificando os manifestantes como “vândalos”; uma menor participação da população; muitos conflitos violentos entre os manifestantes e a polícia e um foco predominante na questão do valor do transporte.
Na cidade de São Paulo, a onda de manifestações populares teve início quando a prefeitura e o governo do estado reajustaram os preços das passagens dos ônibus municipais, do metrô e dos trens urbanos de R$ 3,00 para R$ 3,20. Houve três manifestações que foram tomando corpo no mês de junho nos dias 6, 7 e 11, possuindo uma represália policial excessiva, que causou muitos feridos, incluindo vários jornalistas, que gradualmente mudaram o discurso, e começaram a atacar a postura policial. Neste protesto, houve mais de 300 pessoas detidas, mais de 100 delas "detidas para averiguação", prática comum em ditaduras, já que não há flagrante, e muitas delas foram detidas por portarem vinagre, substância legalmente permitida no Brasil. De acordo com o Movimento Passe Livre (MPL), houve cerca de cem feridos no centro da cidade, dentre quais sete jornalistas do jornal Folha de S. Paulo; dois deles atingidos por tiros de bala de borracha na cabeça. Como resposta a insatisfação, os protestos espalharam-se para mais cidades chegando a