manifestações
5- “A VITÓRIA” dos movimentos que começaram a se organizar e a expressar suas reivindicações foi tamanha, que os governos em todos os níveis da República passaram a receber e a dialogar com estes movimentos. Ou seja, a tecnocracia (ou “burrocracia”) da máquina pública abriu um pequeno e acanhado espaço para ouvir a sociedade organizada, mesmo que de forma embrionária (pois é certo que o governante só concordou em receber o povo após a repercussão negativa de sua imagem com as manifestações populares e todos estão preocupados com a reeleição!);
6- “A VITÓRIA” do povo quanto as liberdades públicas (de se manifestarem nas ruas e ainda de convocarem manifestações) AINDA NÃO FOI PLENA, mas é real, pois OS GOVERNOS equivocaram-se ao considerarem os movimentos como um problema de segurança pública, quando NA VERDADE OS MOVIMENTOS E AS REUNIÕES ERAM E SÃO UM EVENTO SOCIAL.
Neste ponto é certo que dentro de 100 mil ou dos 2 milhões de brasileiros que marcharam no último dia 20/06/2013 há uns 3 ou 4 aproveitadores e infratores da Lei Penal, e que aproveitaram os atos populares para continuarem a praticar seus corriqueiros crimes. Mas IMPOSSÍVEL ACEITAR que um governante ou a impressa rotulem os manifestantes populares de “baderneiros, arruaceiros, vândalos e assim por diante”, pois, se há um problema de segurança dentro da manifestação, este deve ser resolvido com inteligência e não com brutalidade, pois a violência estatal gera mais protestos e fortalece o movimento pela luta pelos direitos (veja os exemplos de São Paulo, Rio de