Manifestações
“Nós, brasileiros, voltamos às ruas para exigir das autoridades o que reivindicamos em junho: o fim da corrupção e um melhor sistema de transportes, saúde e educação”, disse à AFP a estudante brasiliense Ivana Ariel.
As manifestações em Brasília foram marcadas pela violência, onde os principais símbolos de Brasília viraram palco de guerra. Pessoas feridas e vandalismo marcaram os protestos na capital brasileira. No Rio e em São Paulo a situação não foi muito diferente, houve manifestações violentas e danos ao patrimônio público. Os manifestantes queriam de alguma forma mostrar que o povo brasileiro não está dormindo, mas pelo contrário está cada vez mais atento com os fatos que ocorrem no país.
“A educação brasileira é uma vergonha, os salários também”, reclamava o professor recém-formado Eduardo Marques.
“Os protestos de junho serviram para pressionar o Congresso a aprovar medidas. Temos que mantê-los vivos”, explicou Philip Leite, do movimento estudantil Kizamba.
A presidente Dilma em pronunciamento disse: “a população tem todo o direito de se indignar com o que está errado e exigir mudanças”. Pesquisas mostram que a popularidade da presidente vem caindo, mas no começo de agosto houve uma leve alta na popularidade, logo após o anúncio de novos investimentos no serviço público, e de uma reforma política.