Manifestações
O processo de reajuste de passagens de ônibus e demais transportes coletivos também foi aplicado em outras capitais e regiões metropolitanas do país. O reajuste desencadeou uma série de protestos contra o aumento de 0,20 centavos nas passagens, que também se levantaram contra os gastos públicos do governo nas obras e reformas de estádios para a Copa 2014.
As revoltas também foram contra o aumento do preço de alimentos, alugueis e material escolar (num momento em que o país demonstra esforços em recuperar o crescimento de seu PIB, mas, na prática, tem permitido a elevação da taxa de inflação). A manifestação também estava criticando a educação, saúde, PEC (Proposta de Emenda à Constituição) 37 e a “Cura Gay”. Entre os dias 14 e 15 de junho, os protestos foram intensos nas cidades de São Paulo, Rio de Janeiro e Niterói. Em São Paulo, cerca de 60 jornalistas foram presos pela Polícia Militar indevidamente durante a prática da profissão.
Manifestações contra o aumento das passagens e as obras da Copa também foram registradas em Porto Alegre e em Brasília. Em Brasília, nos protestos contra a realização de Copa 2014, expões a revolta com os R$ 1,2 bilhões de reais investidos na reforma do Estádio Nacional Mané Garrincha, palco da abertura da Copa das Confederações de 2013, valor que ultrapassou o orçamento inicial de 600 milhões de reais para a reforma. Num momento em que o Brasil se posiciona entre as principais economias do mundo, com os diversos problemas sociais que possui, devemos questionar qual futuro social, econômico e político o Brasil pretende alcançar no século XXI.
Além de partidos esquerdistas, os grupos de manifestantes foram