Manifestações no século xxi
Pinhole é um nome utilizado para o conceito de gravação de imagens em filmes ou papel fotográficos, do qual é possível captar a imagem usando utensílios recicláveis e/ou materiais de papelaria. O segredo está presente no tamanho do orifício de captação de luz para o interior de uma caixa ou lata, sem que vaze qualquer luz de qualquer outro espaço.
Quando iniciei meu primeiro projeto de pinhole, motivado por uma aula teórica de fotografia publicitária administrada pela professora Nanceli, ainda não conseguia imaginar como era possível tornar uma pequena lata de achocolatado , ou uma caixa de fósforo em uma câmera fotográfica. Pesquisando na internet, descobri que existem diversas formas de se customizar uma pequena pinhole, e algumas fotos de qualidade a deixar muitas câmeras digitais com inveja. A primeira coisa então que iniciei foi escolher os materiais próprios para iniciar o projeto, do qual escolhi usar a caixa de fósforo. Para encontrar a caixa ideal deu um certo trabalho, pois não são todas as caixas que tem a medida certa para o tamanho do filme. Pesquisando, descobri que a marca de caixa de fósforos ideal é a Ypiranga, apesar de alguns sites indicarem Fiat Lux (encontrei esta marca mas não serviu). Encontrado a caixa de fósforo, o restante é mais fácil de adquirir. Tesoura, estilete, um filme de 35 mm que pode ser ISO 100 (usei ISO 200 colorido, mas vi algumas imagens em preto e branco fantásticas), fita isolante, durex, um magazine de filme vazio , lata de alumínio ou papel alumínio (parece ser o mais ideal para utilizar) uma caneta piloto preto e uma agulha. Para produzir a pinhole, é preciso bastante atenção e cuidado para não deixar nenhum espaço que possa entrar luz. Fiz um “x” sobre a caixa, e depois, um pequeno quadrado, cortando esta parte e deixando aberto. Depois, executei o mesmo procedimento na gaveta da caixa, mas deixando a caixa maior, que é onde o filme foi enquadrado. Depois, pintei o interior da caixa