manifestaçoes no brasil
SUMÁRIO
1. INTRODUÇÃO 3
2. DESENVOLVIMENTO 4
3. CONSIDERAÇÕES FINAIS
1. INTRODUÇÃO
Várias têm sido as visões e análises sobre as atuais manifestações populares e protestos que se proliferam por todo o país. O debate está nas rodas de amigos, nas salas de aula, nos meios políticos, nas redes sociais e nelas opiniões são levantadas, objetivos são apontados e rumos são delineados. Há, todavia, um traço comum nas várias opiniões veiculadas: parece haver um tom de ‘perplexidade’ e surpresa, dado que ninguém imaginava a dimensão e envergadura que tais manifestações tomariam.
Diante dessas considerações, o objetivo desse pequeno artigo é fazer uma reflexão um pouco diferenciada do que se colocou até agora. O que pretendemos aqui é discutir o atual momento através de lentes mais bem delineadas, com base nas contribuições da economia institucional e ciência política. A idéia é fomentar alguns pontos de debate que levem em consideração a difícil relação, bem como as possibilidades e impossibilidades, entre a participação dos cidadãos mobilizados no processo de questionamento da institucionalidade colocada e da mudança institucional em si.
2. DESENVOLVIMETO Não é a primeira vez que o Brasil ‘amanhece’ com estouros de protestos e manifestações em várias de suas cidades. De fato, é possível dizer da existência de “ciclos de protestos”, as vezes como mobilização política organizada e as vezes não – que buscam e reivindicam algum tipo de mudança político-institucional. Não há dúvidas de que os protestos recentes recuperaram a capacidade ativa da sociedade enquanto elemento transformador da realidade histórica, isto é, de se recolocar como centro da elaboração e personagem central