Mangue
• Um manguezal leva entre 15 e 20 anos para ficar completo.
• Da casca do mangue-vermelho se extrai o tanino, substância usada pela indústria para o tratamento de couro.
• As litorinas são pequenos caramujos que ajudam o ser humano a conhecer o nível do mar. Elas se agrupam nas raízes do mangue e servem para “marcar” o sobe-e-desce da maré.
• As ostras (Crassostrea rhizophorae) deveriam ser depuradas antes de ingeridas pelos seres humanos. Basta deixá-las durante 12 horas em água limpa e pronto: bom apetite!
• No sertão do Araripe, em Pernambuco, há vestígios de estuários que existiram há 65 milhões de anos, quando o local era mar.
Manguezais e estuários são ecossistemas* auto-sustentáveis porque produzem seu próprio alimento. Servem como filtro natural, transformando as impurezas que vêm pelo rio e reciclando a água do mar.
Curiosidades sobre o Pantanal
A maior cobra do Pantanal é a sucuri amarela. Mede até 4,5 metros e se alimenta de peixes, aves e pequenos mamíferos.
Tuiuiú, ave-símbolo do Pantanal, tem mais de 2 metros de envergadura com as asas abertas.
O jacaré do Pantanal mede até 2,5 metros de comprimento, alimentando-se principalmente de peixes.
O maior peixe do Pantanal é o jaú, um bagre gigante que chega a 1,5 metro de comprimento, pesando até 120 quilos.
O Pantanal apresenta grande diversidade de espécies de plantas superiores, como árvores e arbustos (1.647 espécies) e alta diversidade de fauna: 263 espécies de peixes, 122 espécies de mamíferos, 93 espécies de répteis, 1.132 espécies de borboletas e 656 espécies de aves.
As cheias anuais dos rios da região atingem cerca de 80% do Pantanal e transformam a região em um impressionante lençol d'água, afastando parte da população rural que migra temporariamente para as cidades ou vilas.
O Pantanal atrai cerca de 700 mil turistas por ano, 65% dos quais são pescadores.
Os 210 mil quilômetros quadrados do Pantanal equivalem à soma das áreas de quatro países