Manejo Florestal
A melhoria tanto do manejo das plantações existentes quanto do desenvolvimento de novos plantios está no centro da Consulta Pública ao Padrão FSC/Slimf para Pequenos Produtores de Florestas Plantadas. Afinal, a certificação florestal deve garantir que a madeira utilizada em determinado produto é oriunda de um processo produtivo manejado de forma ecologicamente adequada, socialmente justa e economicamente viável, dentro do cumprimento de todas as leis vigentes. Desde que sua propriedade de reflorestamento seja manejada de forma sustentável, levando em consideração todos os fatores - inclusive o solo -, ela pode receber o selo FSC.
De acordo com a definição do FSC, o manejo florestal responsável é aquele que segue os seguintes princípios. Tais princípios desdobram-se em critérios, e estes em indicadores, sendo o grau de detalhamento maior a cada nível.
O FSC Internacional elaborou novos princípios e critérios do padrão de certificação para o manejo florestal em pequena escala e de baixa intensidade em florestas nativas e/ou plantadas.
Florestas Nativas
Comparada à exploração convencional de florestas nativas, a exploração de impacto reduzido se destaca pelo nível de planejamento prévio e também pela forma de execução da exploração que objetiva reduzir os impactos sobre as florestas.
A exploração de impacto reduzido tem suas atividades divididas em três fases distintas para cada ciclo de corte: pré-exploratórias, exploratórias e pós-exploratórias.
Atividades pré-exploratórias
Têm seu início um ano antes da exploração:
Definição dos talhões (ou UTs - Unidades de Trabalho -, ou ainda UP As - Unidades de Produção Anual), de 100 ha cada.
Abertura de trilhas para uso durante o trabalho dos inventaristas.
Parcelas permanentes: instalação e inventário contínuo; as parcelas permanentes, de 1 ha, servem para medir continuamente o estado do ecos sistema, o "pulso" da floresta. O primeiro monitoramento pós-exploratório se dá após I ano e, a seguir,