Manejo de óleo doméstico
Nunca se ouviu falar tanto em meio ambiente como nos últimos anos, e mesmo assim, de tudo o que se falou e se fala, ainda é muito pouco para tentar dirimir todo o processo de esgotamento causado pela ação direta do homem. É na análise do contexto histórico que a educação ambiental se torna de extrema importância para veicular informação sobre as conseqüências das ações poluidoras e ajudar a promover o desenvolvimento sustentável de forma rápida e precisa. A preocupação como o esgotamento dos recursos naturais surgiu com a percepção após a revolução industrial de que a capacidade do ser humano de alterar o meio ambiente aumentou significativamente levando a conseqüências positivas e negativas evidenciando uma interdependência entre a economia e o meio ambiente (Seiffert, 2006). Cada vez mais as questões ambientais vêm tomando espaço nas discussões socioambientais e mostrando a grande necessidade da mudança de comportamento do ser humano perante o meio ambiente. Dentre os assuntos que merecem atenção especial e representam um grande risco de poluição ambiental está à forma com que a população está tratando os óleos vegetais usados em processos de frituras por imersão.
Conforme Reis et al (2007), os óleos vegetais são larga e universalmente consumidos para a preparação de alimentos nos domicílios, estabelecimentos industriais e comerciais de produção de alimentos. A fritura é uma operação de preparação rápida, conferindo aos alimentos fritos, características únicas de saciedade, aroma, sabor e palatabilidade. Posto em outras palavras, segundo Castellanelli et al. (2007), o resíduo do óleo de cozinha, gerado diariamente nos lares, indústrias e estabelecimentos do país, devido à falta de informação da população, acaba sendo despejado diretamente nas águas, como em rios e riachos ou simplesmente em pias e vasos sanitários, indo parar nos sistemas de esgoto causando danos como entupimento dos canos e o encarecimento dos processos das