Mamíferos do cerrado
A presença das três bacias hidrográficas, que são as maiores da América do Sul, Tocantins-Araguaia, São Francisco e Prata, favorecem a biodiversidade da fauna e flora.
A partir desses dados, vamos restringir o foco de observação e análise na zoogeografia do Cerrado, ou seja, o potencial faunístico desse domínio fantástico.
A seguir veremos uma série de animais mamíferos que transitam nos variados subsistemas do Cerrado:
Anta (Tapirus terrestris)
Peso adulto entre 140 a 250 kg, locomove em todos os subsistemas do Cerrado, embora encontra-se com maior frequência em subsistemas de veredas e ambientes alagadiços e matas ciliares. Segundo a União Internacional para a Conservação da Natureza (IUCN), esta espécie encontra-se vulnerável (VU, Vulnerable).
Ariranha (Pteronura brasiliensis)
Peso adulto de 20 kg, transita em mata ciliar. Segundo a IUCN, encontra-se em perigo (EM, Endangered).
Bugio-preto ou guariba (Alouatta caraya)
Peso adulto: 8 a 10 kg, apresenta-se no subsistema de mata ciliar. Segundo a IUCN, está em risco mínimo de extinção (LC, Least Concern).
Cachorro-do-mato (Cerdocyon thous)
Peso adulto: 8 kg, transita no subsistema de campo e cerrado. Segundo a IUCN, também está em risco mínimo de extinção.
Cangambám ou Jaratataca (Conepatus semistriatus)
Peso adulto: 1 kg, transita nos subsistemas de campo e cerrado. Risco mínimo de extinção.
Capivara (Hydrochoerus hydrochaeris)
Peso adulto: 60 a 70 kg, apresenta-se nos subsistemas de veredas e ambientes alagadiços e em matas ciliares. Risco mínimo de extinção.
Cervo (Blastocerus dichotomus)
Peso adulto: 100 kg, apresenta-se com maior frequência nos subsistemas de campo, veredas e ambientes alagadiços, mata e mata ciliar. Segundo a