Malinowski e roberto da matta
Outro ponto interessante no texto é o paradoxo vivido pelo etnógrafo em seu trabalho de campo. Ele precisa relacionar-se com os nativos para realizar descobertas, porém, ao mesmo tempo em que o etnógrafo se encontra em um grupo, ele se sente solitário por não poder compartilhar suas descobertas com ninguém e nem interferir na sociedade que esta pesquisando.
Roberto Da Matta termina o texto dizendo que o homem precisa do outro como seu espelho e seu guia. Se analisarmos a história da etnográfica, veremos que o homem realmente não consegue pesquisar sobre outra sociedade sem ter como espelho a sua própria.
Texto: Observando o familiar-Gilberto Velho
Gilberto Velho e Roberto Da Matta compartilham a mesma opinião de que a etnografia não deveria tentar ser totalmente subjetiva.Porém ,Gilberto discorda de Da Matta , que diz que devemos tomar o familiar como exótico e o exótico como familiar.Neste ponto, concordo com Gilberto pois o que estamos familizados a ver nem sempre é conhecido. Por exemplo: Na cidade do Rio de janeiro existem vários grupos sociais que um morador pode estar familiarizado mas na verdade, ele não conhece o grupo social a fundo pois nunca se propôs a conversar e conviver de fato com ele.
Para Gilberto, estudar culturas presentes na sociedade em que se vive é considerado mais fácil pela ausência da distancia geográfica e pelo fato de não ser necessário aprender um idioma totalmente diferente do seu. Porém, se analisarmos pelo lado da subjetividade, o estudo de sociedades totalmente diferentes torna-se mais fácil pois o etnógrafo sempre terá uma visão de mundo da classe que ele está inserido.Se despir dessas visões acaba sendo mais difícil do que se adaptar a uma cultura totalmente