Malaria
Indicadores da
Malária em Angola indicam redução de 23% na mortalidade em crianças menores de cinco anos, segundo inquérito divulgado em Luanda
25 de Janeiro de 2012
Luanda – Um Inquérito de indicadores da malária em Angola divulgado em Luanda, indica que nos últimos cinco anos o país registou uma redução de 23% em crianças dos zero aos cinco anos, comparativamente aos dados de 2006.
O anúncio foi feito na terça-feira, numa cerimónia orientada pela vice-ministra da Saúde, Drª Evelize Fresta, com a participação dos principais actores e parceiros da Iniciativa fazer recuar a malária, com destaque para profissionais de saúde a nive nacional e provincial, OMS, USAID, UNICEF e outras organizações de carácter público e privado.
Discursando na ocasião, o representante da Organização Mundial da Saúde em Angola (OMS), Dr. Rui Gama Vaz, felicitou Angola pelos resultados do inquérito, sublinhando que esta redução significativa deveu-se à melhoria da cobertura universal e às demais estrategias de combate deste flagelo para a saúde pública.
O inquérito realçou que, no mesmo periodo, assistiu-se a um aumento no uso de redes mosquiteiras por agregado familiar (35%) e no tratamento preventivo da malária em mulheres grávidas (18%).
Resumindo as diferentes intervenções que contribuiram para esta redução, o Representante da OMS destacou em particular a integração do controlo da malária nas estratégias de redução da pobreza, e nos planos de saúde, a distribuição massiva de mosquiteiros impregnados com insecticidas de longa duração, a melhoria do saneamento do meio ambiente, a pulverização intradomiciliar, o tratamento preventivo intermitente durante a gravidez, a melhoria do diagnóstico, o tratamento com base em combinações terapêuticas e a educação para a saúde.
O representante da OMS sublinhou contudo que a região africana ainda observa 80% das mortes por malária razão pela qual alertou para a necessidade de se