Malaquita
Os agregados de malaquita são composto por cristais muito pequenos, os grandes são muito raros e apreciados pelos colecionadores. Nas peças em bruto apresenta um escasso brilho vítreo, nas superfícies de fraturas recentes e polidas possui brilho sedoso. Ela é sensível ao calor, ácidos, amoníaco e banhos quentes.
As GRANADAS são nesossilicatos de gênese metamórfica, podendo ser encontradas também em granitos. Subdividem-se em dois grandes grupos: Piralspita e Ugrandita, sendo que o primeiro se caracteriza pela substituição dos cátions Fe2+, Fe3+, Mg2+, Al3+ e Mn2+, enquanto o segundo, Ca2+, Ti3+, Fe3+ e Al3+. São utilizadas, principalmente, como gemas e também como abrasivos. O hábito das granadas é, comumente, granular com forma dodecaédrica, ocorrendo nas cores marrom, vermelho, verde e em suas variações.
Os seis minerais do subgrupo Piralspita e, mais especificamente, a Calderite e a
Majorite tem importância para os estudos a respeito das condições de pressão e temperatura do manto, de metagêneses relacionadas ou não a impactos meteoríticos. A
Almandina é a mais comum das granadas e a Espessartita, a mais rara. O Piropo e o
Knorringite são relevantes na prospecção mineral devido suas paragêneses estarem associadas a diamantes do tipo Kimberlito. Katanga (Zaire) é atualmente o produtor de malaquita mais importante , tanto em qualidade como em quantidade, parte dessas pedras é talhada no próprio lugar e a outra parte chega ao mercado internacional como material bruto. Existe outras jazidas na Australia. Chile e Estados Unidos.
Sua estrutura tridimensional é formada por tetraedros de sílica que compartilham
vértice