Mal do seculo
Aparentemente seres humanos simples como nós, mas interiormente jovens confusos, cheios de medos, inquietudes, pessimismo, desamor ou amor exagerado? Eis algumas das características dos autores do ultra Romantismo, todos jovens e ao mesmo tempo fascinados por um único tema, A MORTE.
A insatisfação perante a realidade, servia como motivação para os mesmos, que levavam um vida boêmia e desregrada resultando na antecipação de vossas mortes.
Os jovens Álvares de Azevedo, Casimiro de Abreu, Fagundes Varela e Junqueira Freire representam essa fase em nossa Pátria, eles descreviam suas angustias, tristezas desesperos e tédio, fazendo-nos conhecer hoje todos os seus sentimentalismo, porém ainda incompreendidos.
Ao ler cada poema desta geração, ficam em nós postergações que jamais serão esclarecidas, mas a principal certeza é que a morte é para todos
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O Mal-do-Século
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Com o refluxo dos autores ingleses trazidos pelos pré-românticos alemães, sobrevém uma arte mergulhada em paradigmas incomuns. A Fantasia poética apresentava três componentes. Primeiro, uma ambiência noturna, carregada de misticismo, satanismo, ritualismo. Segundo, uma visão depressiva, sarcástica, alienada. Terceiro, uma melancolia, um pessimismo e um desepero. É o resultado desse mergulho indisciplinado nas esferas íntimas e sentimentais, sem referenciais. Em conseqüência, o sujeito cai em lamúria e doença, cuja degeneração moral e física é patente. Como o entorno está ligado à representação da subjetividade, daí Sentimentalismo, a atmosfera adoece com o sujeito, e todos os seres possuem alguma dimensão patológica e fúnebre ou distúrbios de comportamento. A morte é a ameaça constante que pode arrebatar a qualquer um, como sinal de interferência de forças imprevistas. É a predominância do Grotescosobre o sublime.
Estrutura do Mal-do-Século * Culto da