Mal de parkson
Revista HCPA 2006; 26 (Supl.1)
ESCALA DE MOBILIDADE DE TRONCO - UMA MEDIDA PARA AVALIAR A RIGIDEZ EM PACIENTES COM DOENÇA DE
PARKINSON
CLARISSA RIBEIRO DA CUNHA FRANCO; CARLOS ROBERTO DE MELLO RIEDER
Introdução - Dentre as síndromes extrapiramidais uma das mais conhecidas é a Doença de Parkinson (DP). A rigidez é uma das suas características mais importantes e pode ser verificada axialmente através da rotação do tronco. Nestes pacientes, o tronco se move “em bloco” levando-os a uma inabilidade em manter o equilíbrio e a postura, problemas na marcha e dificuldade funcionais.
As escalas são ferramentas avaliativas de fácil acesso e permitem um feedback imediato de uma abordagem terapêutica ou mesmo auxiliam no acompanhamento da evolução de doenças progressivas como a DP. Porém, poucas escalas avaliam a mobilidade de tronco em pacientes com rigidez e, quando o fazem, quantificam apenas sua rotação estando, por vezes, associadas a medidas de inclinação à frente. A criação da Escala de Mobilidade de Tronco (EMT), objetiva minimizar a carência de ferramentas que considerem todos os planos de movimento do tronco (sagital, coronal e transversal). Objetivos - Criar e validar uma escala que avalie a mobilidade do tronco em pacientes com DP, correlaciona-la com as escalas Hoehn e Yard, UPDRS e
Schwab e verificar a concordância entre os examinadores da escala proposta. Metodologia – Amostra – 196 pacientes com DP do
Ambulatório dos Distúrbios do Movimento do HCPA. Procedimentos – dois avaliadores coletarão os dados dos pacientes. Um será responsável pela avaliação de todas as escalas e, o segundo, simultaneamente, marcará apenas os escores da EMT que é composta de 6 testes com movimentos do tronco nos planos sagital (extensão/flexão), transversal (rotação) e frontal (inclinação lateral), todos realizados com o paciente sentado em uma cadeira sem apoio para os braços. Os avaliadores estarão cegados e serão previamente treinados para a utilização das