Mais estranho que a ficcção
Centro de Educação Superior do Oeste
Departamento de Engenharia de Alimentos
Relações Humanas
Ana Paula Biz
Filme: “Mais estranho que a ficção”
Harold Crick: o tipo de pessoa que tem todos os “passos” calculados, mesmo inconscientemente. Vive uma vida sem surpresas. Tem estabilidade na carreira. É solitário, metódico... Não conseguiu ser aquilo que queria quando mais novo (aprender a tocar guitarra, por exemplo), mas é conformado com isso. Típica pessoa que não se revolta, não tem “voz”.
Entretanto, num dia qualquer, ele passa a ouvir uma voz. Voz que narra as ações dele. Como se narrasse uma história. Isso o perturba tanto, que na busca por saber o que é essa voz, inúmeros acontecimentos ocorrem na sua vida, bagunçando todo o seu cotidiano perfeitamente planejado. Até então solteiro, conhece uma mulher. Se arrisca, passa a falar o que sente, vai buscar realizar sonhos antigos, deixa aquela rotina de lado, “acorda para a vida”... Tudo porque essa voz que narra as ações dele, diz que ele irá morrer logo.
Essa voz é da escritora, Karen Eiffel. Ela está para finalizar mais um livro depois de muitos anos sem lançar nada. Entretanto, não está encontrando uma forma de matar seu personagem (o próprio Harold). Karen é uma escritora reconhecida. Vive isolada, não tem ninguém, além de uma assistente temporária, que mandaram para ajudá-la a terminar de escrever seu livro.
É uma pessoa de vícios, cigarro, álcool, que está obcecada por atribuir uma morte condizente com o seu personagem. E fica ainda mais perturbada quando conhece o Harold. E vê que tudo que ela escreve é realmente a vida dele. A partir dai, ela passa a ser perguntar por todos os personagens que ela já havia matado nas suas histórias.
Em meio a tudo isso, Harold conhece Ana Pascal. Pode-se dizer que ela é o oposto do Harold. Ana largou a universidade para se dedicar aos doces, bolos, pães... Largou tudo para ser feliz, fazer o que gosta. É generosa,