Maias
Técnicas e fontes de pesquisas virtuais e bibliográficas
Masé Lemos
Turma de terça-feira
Ad infinitum
Jorge Luis Borges foi um escritor, poeta, tradutor, crítico literário e ensaísta argentino. Sua obra se destaca por abordar temáticas como: filosofia, metafísica, mitologia e teologia, em narrativas fantásticas expressos em labirintos lógicos e jogos de espelhos. Entre seus contos mais conhecidos e comentados podemos citar A Biblioteca de Babel, O Jardim de Veredas que se Bifurcam, "Pierre Menard, autor do Quixote" e Funes, o Memorioso, todos do livro Ficções (1944) - além de "O Zahir", "A escrita do Deus" e O Aleph. A partir da década de 50, Borges passou a se dedicar a poesia, produzindo obras notáveis como "A cifra" (1981), "Atlas" e "Os conjurados" (1985), sua última obra. Também produziu prosa ("Outras inquisições", ensaios, 1952; "O livro de areia", contos, 1975).
Dentre inúmeros adjetivos presentes no conto “A biblioteca de Babel” o enigmático parece se destacar. Em primeira pessoa, o narrador conta a história do universo em que vive: uma biblioteca cujo tamanho é desconhecido. Essa Biblioteca pode ser chamada de universo devido ao seu caráter total e infinito, está em seu interior, tudo que é possível, tudo que já foi escrito, dito. Nessa biblioteca nenhum livro é igual ao outro: “Não há, na vasta biblioteca, dois livros idênticos”. A partir da poética da leitura será destacado no texto exemplos da importância do leitor mediante ao texto, e como Jorge Luís Borges permite ao seu leitor uma fonte inesgotável de significações.
Em sua expressão literária, Borges foi um dos escritores que refletiu sobre o papel do leitor no âmbito da literatura. Para Borges todo escritor é um leitor, e todo leitor é um escritor que ao ler passa a reescrever a obra tal qual ela é. No capitulo IV de O demônio da teoria – o leitor, Antoine Compagnon iguala o autor (que escreve) ao leitor e ao mundo, colocando a obra literária no centro desta