Madeira

Madeira: Para o Brasil é seu próprio nome (pau-brasil); sua exploração predatória nos primeiros séculos de colonização (ainda até hoje) fez a rainha portuguesa, D. Maria, aconselhada por seu ministro marquês de Pombal, criar uma lei, proibindo sua exportação sem autorização. Pau-brasil, jacarandá, maçaranduba e outras espécies ficaram conhecidas como madeiras de lei (hoje nome dado a toda espécie de alto valor). A madeira tem elevada resistência mecânica e baixa massa específica, boa elasticidade, baixa condução térmica e custo atrativo.Porém: é higroscópica, varia de volume em duas direções de forma diferente, com absorção de água; tem estrutura muito heterogênea, é combustível (pode ser evitado ou retardado com medidas de prevenção), passível de apodrecimento, especialmente em altas umidades; e vulnerável ao ataque de insetos, o que demanda alguns cuidados de proteção.Estruturalmente é preciso que a conheçamos muito bem, pois se trata de um material anisotrópico, reage de formas distintas a esforços mecânicos se estes forem aplicados em sentidos ortogonais.
ORIGEM: Provém de dois tipos de plantas espermatófitas (vegetais superiores que se reproduzem através de semente): As gimnospermas: sementes nuas. As angiospermas: sementes se encontram no fruto. Gimnospermas: Coníferas ou Resinosas(copa em forma de cone): madeira clara, com 450 espécies. No Brasil temos o Pinnus e a Araucária
Angiospermas são classificadas em: Espécies monocotiledôneas (capim, cana-de-açúcar, milho, arroz, trigo, aveias, cevada, bambu, centeio, lírio, alho, cebola, banana, bromélias e orquídeas.) Dicotiledôneas (ervas, arbustos e árvores de concepção mais complexa, feijão, amendoim, soja, ervilha, lentilha, grão-de-bico, pau-brasil, ipê, peroba, mogno, cerejeira, abacateiro, acerola, roseira, morango, pereira, macieira, algodoeiro, café, jenipapo, girassol e margarida), 1500 espécies, onde encontramos as madeiras de melhor qualidade extraídas do cerne (centro) do tronco das