Infância

Infância na Memória
Toda criança deverá se orgulhar de ser criança, nada mais que criança. Sorrir, chorar, brincar e até mesmo ás vezes se decepcionar, até mesmo porque por mais que pareça um conto de fadas, nossa infância é real e ela aconteceu. Minha história é muito linda. Vim de um casamento muito tumultuado, mas mesmo assim fui muito amada por meus pais, meu irmão e familiares.
Meus pais, meu irmão mais velho Franklins que citarem com muito carinho Frankinho, moravam em Rio Vermelho/MG, por ocasião do trabalho meu pai Sebastião, que na época era funcionário da então CEMIG (Companhia Energética de Mina Gerais) e como antigamente um único funcionário tomava conta de todo uma região com pequenas localidades adjacentes, papai trabalhava muito e minha mãe Rosângela era dona de casa muito esforçada.
Antes do meu nascimento meus pais ainda não sabiam o sexo. Meu nome foi escolhido pelo meu pai, foi um nome que ele viu numa revista e gostou e se parecia com o do meu irmão mais velho. Nasci uma menininha muito frágil, pesando 2,570 kg, com a saúde muito debilitada. Com poucas semanas de vida sofri uma para cardíaca e fui levada para Belo Horizonte/MG de helicóptero, já que na cidade onde fui atendida não possui recursos e graças primeiramente a DEUS e ao bom plano de saúde, proveniente da empresa que meu pai trabalhava pude ser socorrida. Meus pais e familiares ficaram muito angustiados pela situação. Meus avós e amigos formaram uma corrente de oração, pedindo a DEUS por minha saúde. E Deus como sempre me deu a vitória, poupando minha vida. A parti deste momento comecei um tratamento com um neurologista, já que não podia ter febre que entrava em convulsão o que ocasionou a parada cardíaca. Não me lembro do nome do neurologista que cuidou de mim por extensos onze anos, mas me lembro de que era mais velho de cabelos grisalhos, gordinho, dos olhos castanhos claro e muito carinhoso. Quando eu ia consultar na companhia do meu pai, pois para ele era mais fácil do que