Madeira para uso sustentável na construção civil

A utilização da madeira na construção civil se da de modo permanente ou temporário, sendo que de modo permanente é usada como estruturas, forros, pisos e esquadrias, e de modo temporário como formas para concreto, andaimes e suportes. As regiões Sul e Sudeste consumiram durante décadas madeiras exploradas nas matas nativas nestas regiões, como o pinheiro do paraná e a peroba rosa, com o declínio destas florestas buscou-se outras fontes, como madeiras vindas da região amazônica, importadas de países vizinhos e madeiras de reflorestamento. Esta mudança gerou a substituição do pinheiro e a peroba por madeiras que muitas vezes são inadequadas ao uso proposto. A divisão quanto ao uso se da como uso de madeira pesada interna, (caibros, pranchas e tábuas usadas em estruturas de coberturas) que se utilizava tradicionalmente a peroba rosa; uso leve interno e externo (uso temporário, e partes secundarias da estrutura de cobertura), onde se utilizava o pinheiro do paraná. Há ainda o uso como madeira decorativa e o uso em esquadrias, onde o pinheiro também era preferencialmente utilizado. Ela é utilizada em diversos formatos, como pranchas e pranchões em que a madeira é cortada em duas faces paralelas com cantos irregulares, a prancha mede entre 40 mm e 70 mm de espessura e largura superior a 200 mm, o pranchão tem espessura superior a 70 mm e largura superior a 200 mm, os comprimentos são variáveis. As vigas têm formas retangulares com espessura maior que 40 mm e largura entre 110 mm a 200 mm, os vigotes são vigas de menores dimensões com espessura de 40 mm a 80 mm e largura de 80 mm a 110 mm, os comprimentos são variáveis. As tábuas tem espessura de 10 mm a 40 mm, largura maior que 100 mm, são gerados a partir de pranchas e pranchões e dão origem a quase todas as outras peças de madeira, como caibros ripas e sarrafos. A madeira pode ser beneficiada para uso como forro ou assoalho em que é usinada para retirar as irregularidades e receber encaixes ou ainda vários