Macuna Ma
Tempo e espaço –
Por tratar-se de uma narrativa mítica, o tempo e o espaço da obra não estão precisamente definidos, tendo como base a realidade. Pode-se dizer apenas que o espaço é prioritariamente o espaço geográfico brasileiro, com algumas referências ao exterior, enquanto o tempo cronológico da narrativa se mostra indefinido.
Personagens –
- Macunaíma: é o protagonista do livro, "o herói sem nenhum caráter" e preguiçoso. Vive numa tribo na Amazônia e assume diversas faces. Ao mergulhar num poço encantado se transforma em um homem branco, loiro e de olhos azuis.
- Maanape: um dos irmãos de Macunaíma. Simboliza a figura do negro.
- Jiguê: um dos irmãos de Macunaíma. Simboliza a figura do índio.
- Sofará: mulher de Jiguê. Era bem moça, apanhava de Jiguê por ficar “brincando” na mata com Macunaíma enquanto devia trabalhar.
- Iriqui: nova mulher de Jiguê. Era linda, mas também foi deixada por Jiguê quando este descobriu que ela também “brincava” com Macunaíma.
- Ci: é a responsável pela peregrinação de Macunaíma, já que foi ela quem lhe deu a pedra Muiraquitã. Ela foi o verdadeiro amor de Macunaíma.
- Capei: uma grande cobra que Macuína teve que enfrentar.
- Piaimã: é o gigante que roubou a muiraquitã de Macunaíma. Torna-se a principal oposição do herói e motivo pelo qual ele parte em sua jornada para São Paulo. No final, o herói mata Piaimã e toma de volta a pedra.
- Vei: é a representação do sol, apesar de ser mulher. Tem duas filhas e quer que Macunaíma se case com uma delas. Porém Macunaíma não fica com nenhuma de suas filhas
- Ceiuci: mulher do gigante. Era gulosa e já tentou devorar Macunaíma.
Resenha Crítica –
O livro foi muito festejado, pelos chamados modernistas, por refletir os ideais do movimento. Compreendia-se por um não apego as formas e a não idealização de um herói, fato que se opunha completamente a 1ª fase do romantismo. E realmente o que chama atenção no livro é o não apego às formas. O autor não parece