macro estruturas
Dep. Ciências da Terra; Centro de Geofísica - Univ. Coimbra
3. 2. Falhas inversas, cavalgamentos e carreamentos
• Características gerais
•O tecto sobe relativamente ao muro;
-Falha inversa
pendor = 45o;
-Cavalgamento
30o < pendor < 45o.
-Carreamento
pendor < 30o.
•Colocam as rochas mais antigas em contacto com as mais recentes;
•Numa secção vertical que corte a falha, a sequência estratigráfica mostra-se duplicada.
•Levam ao encurtamento crustal;
• Cavalgamentos e carreamentos
•São as estruturas mais abundantes
•A sua dimensão pode variar:
•de alguns milímetros a alguns metros;
• à escala das cadeias montanhosas, com deslocamentos na ordem das dezenas ou centenas de quilómetros; •à escala global, associada a margens de placas convergente: são gigantescas e complexas zonas de cavalgamentos e carreamentos, com deslocamentos totais que podem atingir os milhares de quilómetros. •Nos carreamentos o bloco a tecto designa-se por “manto” (“nappe”; thrust sheet”)
•Possui uma inclinação de baixo ângulo (< 30º);
•forma uma extensão de terreno mais largo que espesso, que foi transportado de forma grosseiramente paralela à superfície do globo;
•traduz, no total, uma deformação descontínua à escala regional, por cisalhamento tangencial
(tectónica tangencial);
•quando transportado a longa distância relativamente à sua posição original, designa-se por alóctone (terreno alóctone);
•uma extensa região que não foi deslocada e que permanece na sua posição original, como acontece com as rochas do bloco do muro de um carreamento, designa-se por autóctone (terreno autóctone); •terrenos para-autóctones, quando estes sofrem deslocamentos pouco significativos.
•Em Portugal, constituem terrenos alóctones, os maciços básicos e ultrabásicos de Morais e Bragança.
•Tais maciços fazem parte das unidades alóctones do NW da Zona Centro-Ibérica
•representarão escamas ofiolíticas
tectonicamente