Cannabis Sativa, você pode não conhecê-la por este nome, mas com certeza já ouviu falar em “Ganja, Marijuana, Gererê, Orégano”, alguns nomes podem parecer estranhos, mas todo mundo já ouviu falar em Maconha. Seu uso para fins medicinais não é recente, datando-se desde, aproximadamente, 8000 a.C, inicialmente usada pelos antigos Sumérios. Ganhando força e fama através dos chineses, seu uso passou a ser conhecido por suas propriedades medicinais e terapêuticas, como por exemplo, efeitos analgésicos, anticonvulsivantes, estimulante alimentar e etc. Suas sementes forneciam grande parte das necessidades nutricionais e medicinais na China. Não contentados apenas com seu uso medicinal, os chineses passaram a produzir tecidos e utensílios para seu dia-a-dia, através de sua matéria prima, o Cânhamo. Sendo uma das matérias-primas mais autossustentáveis do mundo, seu enorme potencial pode transformar a economia atual brasileira, em uma economia sustentável, pois sua colheita é rápida, não degrada o meio ambiente, não necessita de produtos químicos e controle de pragas para sua produção. Uma plantação de apenas um hectare de cânhamo produz a mesma quantidade de papel do que quatro hectares de eucalipto, no período de vinte anos. Não parando por aí, a indústria têxtil também faz uso de seus benefícios, pois este é cinco vezes mais resistente que o algodão, e seus longos feixes de até 5 cm são bastante ideais para a fabricação de cordas e amarras, pois além de tudo possui bastante resistência. Além do mais, de suas sementes pode-se extrair um óleo, bastante usado pelas indústrias de cosméticos para a fabricação de cremes, xampus, hidratantes. Na indústria mecânica para vernizes, lubrificantes, combustíveis, tintas e entre outros. Voltando no tempo, aproximadamente 2000 a.C, os chineses continuavam firmes e fortes no consumo da maconha, agora se estendendo por toda Europa. Sua produção passou a ser em larga escala, o mundo presenciava sua ascensão, chegando até ser citada