Maconha
Introdução
Química
São 421 constituintes da maconha, sendo eles:
- Canabinóides (61 conhecidos), entre eles do tipo canabigerol, canabicromeno, canabidiol, delta-9-THC, delta-8-THC, canabiciclol, canabielsoin, canabinol, canabinodiol, canabitriol, miscelanio e outros;
- Compostos nitrogenados (20 conhecidos), entre eles: bases quaternárias, amidas, aminas e alcalóides espermidina;
- Aminoácidos (18 conhecidos);
- Proteínas, Glicoproteínas e Enzimas (9 conhecidos);
- Açúcar e compostos relacionados (34 conhecidos), entre eles: monossacarídeos, dissacarídeos, polissacarídeos, ciclitóis e aminoaçúcar;
- Hidrocarbonetos (50 conhecidos);
- Álcool simples (7 conhecidos);
- Aldeídos simples (12 conhecidos); - Acetonas simples (13 conhecidos);
- Ácidos simples (20 conhecidos);
- Ácidos graxos (12 conhecidos);
- Ésteres simples e lactonas (13 conhecidos);
- Esteróides (11 conhecidos);
- Terpenos (103 conhecidos), entre eles: monoterpenos, sesquiterpenos, diterpenos, triterpenos, miscelânea de compostos de origem terpenóide;
- Fenóis não canabinóides (16 conhecidos);
- Glicosídeos flavonóides (19 conhecidos);
- Vitaminas (1 conhecida);
- Pigmentos (2 conhecidos).
Mecanismos de ação
Há várias pesquisas realizadas que concluem ser a maconha uma droga que provoca dependência, entretanto menos que o tabaco ou o álcool. Em alguns círculos usa-se o termo "dependência psicológica", mas a medicina, na classificação internacional das doenças não faz distinção entre dependência química ou psicológica, ou seja, a maconha é apontada como droga que pode levar a dependência.
Os efeitos causados pelo consumo da maconha, bem como a sua intensidade, são os mais variáveis e estão intimamente ligados à dose utilizada, concentração de THC na erva consumida e reação do organismo do consumidor com a presença da droga.