maconha
De um lado, dezenas de marchas e movimentos defendendo a legalização . De outro, a opinião conservadora e o sistema burocrático brasileiro inibindo o avanço da discussão sobre o assunto. Apesar da existência de dois projetos legalizadores na Camara, o processo de liberação da maconha se complica devido a dificuldade da maioria da população de enxergar que o livre comércio da droga seria benéfico à sociedade , minimizando problemas aos usuários, profissionais da segurança e inclusive a parcela restante da população.
A primeira alegação daqueles contrários à legalização são os males causados pelo uso da planta. Isso ocorre devido a propriedades terapêuticas concentradas na erva, conhecida pelos chineses há mais de dois mil anos. Alem disso, seu uso é legalizado em países por todo o redor do mundo, que conhecem os benefícios medicinais proporcionados no combate à doenças e transtornos, como ansiedade e hiperativismo. É comprovado que a combustão do THC, o principio ativo da maconha, em quantidade relativa à um cigarro médio por semana não causa nenhum prejuízo à saúde
Outro argumento antagônico aos defensores da droga é o de que ela sempre encaminha o usuário ao consumo de substancias mais fortes e perigosas. Mas não é bem assim. O encaminhamento ao uso de drogas como essas é resultado da proibição, que unifica os pontos de venda, fazendo que haja a oferta de diferentes estimulantes. Ademais , é importante ressaltar que estudos comprovaram a capacidade da maconha de desistimular outra dependência, e já é usada com essa finalidade em alguns lugares.
É perceptível a necessidade da operação dos projetos em pauta sobre a polemica. Para controlar o crescimento da taxa de usuários, bastaria que o Estado revesse campanhas de discriminilização da erva, e proibir qualquer forma de publicidade, como ocorre com o cigarro.
Carta ao Leitor
Carta à Revista Istoé
Gostaria de parabenizar o ex jogador de futebol Romário pela campanha