Macaco Prego
TÉCNICAS DE ENRIQUECIMENTO SOCIAL
Andréa Rozalina do Egito Arfinengo; Daniel Henrique Ribeiro; Franciane Janucci
Benites; Isabella S. Fogaça; Prof. Ms. Antonio Carlos Prianti Jr.
Universidade do Vale do Paraíba (UNIVAP), Centro de Estudos da Natureza (CEN),
Av. Shishima Hifumi, 2911, fran_benittes@hotmail.com
Resumo: Macacos-pregos vivem em bando e possuem organização social. Entre eles ocorre comunicação, como as brincadeiras, por exemplo. Mas em ambientes de cativeiro muitas vezes não há um bando hierárquico ocorrendo mudança comportamental e monotonia do grupo. O trabalho avaliou o comportamento do grupo de cebídeos mantido em cativeiro no Criadouro Conservacionista do Centro de
Estudos da Natureza/ UNIVAP e objetivou trazer enriquecimento social ao seu cotidiano. O grupo é formado por três fêmeas que apresentam o comportamento bastante influenciado pela interferência antrópica e esse bando não apresenta a característica de união entre as fêmeas, comum ao comportamento dos cebídeos. O enriquecimento social quebrou a rotina dos animais e eles demonstraram interesse a isso, mas essas técnicas não resgataram o comportamento de brincadeira social do grupo e também não reduziram o estresse causado pela vida em um recinto pequeno desprovido de caracterização do habitat.
Palavras Chave: macacos-pregos, bando, cativeiro, enriquecimento social.
Àrea do conhecimento: Ciências Biológicas
Introdução
Os Cebus sp. ou macacos-pregos são considerados inteligentes por usarem objetos para obter alimento (AURICCHIO, 1995). Vivem em bandos com organização social entre machos e fêmeas apresentando alta coesão entre os membros do grupo (ESCOBAR-PARAMO, 1989).
Os grupos apresentam o número de integrantes variando entre 6 a 30 indivíduos sempre liderados por um macho dominante
(FREESE;
OPPENHEIMER, 1981).
Possuem um vasto repertório de sinais sociais utilizados na comunicação. Acredita-se